Instituições financeiras e bancos em ambientes multicloud e híbridos têm desafios específicos para a proteção contra ciberataques. Após anos de relutância ou de apenas manifestar a intenção, a maioria deles ao redor do mundo se voltaram para diferentes soluções em nuvem, integradas ou não. Mas aí vem uma questão importantíssima: todos estão preparadas ou tomaram os devidos cuidados para adotar uma transformação digital alinhada com segurança contra ciberataques, que a cada dia se mostram mais complexos? Serviços especializados na implementação e gestão de segurança em ambientes de nuvem podem ser a resposta. 

As organizações do setor financeiro estão entre os principais alvos de ataques cibernéticos no Brasil, segundo diferentes pesquisas. Entre as muitas consequências de uma invasão aos sistemas está o impacto no rating dessas instituições, conforme apontou relatório da S&P Global Ratings, intitulado “Risco cibernético em uma nova era: os efeitos nos ratings dos bancos”, por questões como os danos à reputação e potenciais perdas financeiras. Mesmo que os danos não cheguem às classificações de risco em um primeiro momento, podem desencadear processos mais sérios no futuro, à medida que os incidentes ficam mais frequentes e complexos. 

Todas as empresas hoje precisam estar preparadas e adotar ações rápidas de proteção, mas organizações de serviços financeiros devem atender a um padrão de segurança e de confiança do cliente ainda mais alto. Quando se trata de garantir proteção para bancos em ambientes multicloud e híbridos, o debate fica mais afunilado. Se por um lado essas estruturas fornecem benefícios, por outro trazem muitos desafios. 

Bancos em ambientes multicloud

Antes de ir para a nuvem ou de adotar novas soluções de nuvem, como novas estruturas híbridas ou de multicloud, as empresas precisam passar por inúmeros testes para a certeza de que podem responder a ataques. 

A McKinsey projeta que, em dez anos, entre 40% e 90% das cargas de trabalho dos bancos serão hospedadas em nuvem pública. Já a Bloomberg espera que o número de aplicações de fintechs na nuvem cresça mais de 80% até 2025. 

Enquanto bancos e outras instituições financeiras migram para a nuvem ou alteram sua presença nela, com estruturas multicloud, eles estão tendo que revisar seus padrões de segurança. E isso não significa que soluções de TI on-premise sejam mais seguras. A questão é que qualquer mudança fundamental na estratégia de TI exige uma avaliação completa dos controles e protocolos de segurança. 

Como garantir segurança para bancos em ambientes multicloud

Algumas ameaças a instituições financeiras e bancos em ambientes multicloud são bem sofisticadas, como ataques automatizados, ataques de negação de serviço (DDoS) e ransomware. Já outros ataques são simples, como phishing e smishing (ataques via SMS). De acordo com o GlobalData, a demanda por cibersegurança na indústria de bancos de varejo vai impulsionar as vendas do setor de segurança digital até 2024. 

As ameaças estão evoluindo, mas as tecnologias disponíveis para responder a elas também estão. As instituições têm alterado procedimentos e adotado novas tecnologias, mais adequadas para ambientes em nuvem, como foco tanto da segurança da rede quanto na segurança das aplicações. 

Confira 3 pontos para fortalecer instituições na nuvem:

Políticas de segurança

Enquanto estruturas multicloud ajudam instituições financeiras a implementar novos modelos de negócios de uma forma inovadora e ágil, elas também trazem desafios em termos de migração, operação e gerenciamento. Um dos grandes desafios é implementar políticas de segurança consistentes em todas as aplicações. 

Abordagem holística

Proteger arquiteturas multicloud exige uma abordagem holística, com implementação das ferramentas e softwares mais avançados e o conhecimento das necessidades específicas da organização. 

Configuração correta para as necessidades da instituição

Tecnologias de nuvem oferecem uma variedade de soluções de segurança. Quando uma invasão ocorre, pode ser como resultado de uma configuração inadequada. Uma configuração fraca coloca ambientes de negócios em risco. A ausência de pessoas qualificadas e um planejamento desajustado são alguns dos motivos que geram tais cenários. 

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